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A programação do Festival Bem Afro, evento da Prefeitura através da Secretaria de Cultura para celebrar o mês em que se comemora o Dia Consciência Negra em Ourinhos, vai acontecer entre os dias 15 e 30 de novembro com apresentações artísticas, oficinas e debates relacionados a contribuição cultural do negro para a formação do Brasil.

No dia 15, sexta-feira, a primeira atividade do Festival Bem Afro traz o samba de rua, com o ensaio inaugural da recém formada Escola de Samba Grande Ourinhos. O evento vai acontecer no Pavilhão do Comércio no Parque Olavo Ferreira de Sá, a partir das 15h. A entrada é gratuita.

O puxador da Escola Grande Ourinhos, o Cidão do Samba, é o fundador da extinta Escola de Samba Unidos da Barra Funda, que teve atuação expressiva nos carnavais ourinhenses da década de 1990. Segundo Cidão, esse ensaio aberto é a primeira atividade da escola que se prepara para a volta do Carnaval de Rua na cidade em 2014 por iniciativa da prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura.

Além da programação artística, 5 oficinas acontecerão durante o Festival Bem Afro. Dias 22 e 23 são os dias da oficina de Samba Rock, para aqueles que desejam aprender a dançar esse ritmo. Ela será realizada no Espaço Cultural Alternativo com o professor Xandão. No mesmo local, de 25 a 29 de novembro, será a vez da oficina de Dança Afro, com o coreógrafo Lincoln Lattari. No Centro Cultural Tom Jobim acontecerá a oficina de Tranças Nagô, com a cabeleireira Gizza Black. Também serão promovidas oficinas de Dança de Rua com os integrantes do grupo Anjos do HipHop e de Bonecas Abayomi com a professora Vilma Urbani, estas duas em quatro bairros da cidade: Vila Brasil, Vila São Luiz, Jardim Itamaraty e Vila Boa Esperança, proximidades do Jd. São Carlos. As inscrições para todas as oficinas são gratuitas e devem ser feitas na sede da Secretaria Municipal de Cultura, à rua D. Pedro I, 394. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3302-3344.

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, marca a data da morte de Zumbi dos Palmares, líder da maior resistência negra no Brasil no século XIX. A data lembra o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, até os dias de hoje, na luta para garantir seus direitos sociais.

O Dia da Consciência Negra é celebrado para que a sociedade brasileira reflita sobre o preconceito racial e a importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro.