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A Vigilância Epidemiológica concentrou seu trabalho desde a terça-feira, 01, no Jd. Manhatan, para a busca da eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue.



Na terça-feira, 01, os agentes de endemias iniciaram o trabalho visitando áreas internas e externas de casas e estabelecimentos comerciais. Isso é feito num raio de 200 metros a partirdo local onde há um morador com suspeita de ter contraído Dengue, para retirada de objetos e locais que possam acumular água e sirvam para depósito de larvas do Aedes.



Já nesta quarta-feira, 02, os trabalhos contaram também com ações de bloqueio, com aplicação de inseticida. Esta ação, embora muito cobrada pela população, tem efeito apenas momentâneo, pois elimina somente os mosquitos que estão no ar, embaixo de camas, armários ou em plantas.



“O inseticida não atinge as larvas depositadas em água acumulada, então mais uma vez reforço que o mais importante do trabalho que temos desenvolvido e para o qual é fundamental a parceria com a comunidade, é eliminarmos os criadouros da Dengue, que são água parada em pratos de vasos de plantas, pneus, copos plásticos, baldes, garrafas com a boca virada pra cima, piscinas, bacias, enfim, qualquer objeto ou local que acumule água está suscetível para o Aedes depositar suas larvas e assim se proliferar, portanto todo nosso esforço será em vão se não destinarmos ao menos 10 minutos por semana do nosso tempo para eliminarmos esses criadouros”, pede encarecidamente a diretora de Vigilância Epidemiológica Lília Sionéia Béccheri”.



Todo o trabalho que está sendo executado no Jd. Manhatan faz parte da rotina de trabalho da Vigilância Epidemiológica, que sempre que recebe a notificação de um caso suspeito ou confirmado de Dengue vai até o local onde a pessoa reside ou trabalha para efetuar as ações necessárias para a investigação e combate à Dengue.



Carros de som estão sendo veiculados no bairro pedindo a colaboração da população para que vistoriem suas casas e também façam a sua parte, eliminando tudo aquilo que sirva de moradia para o mosquito Aedes Aegypti, pois a Dengue não tem cura, a cura é a ação de cada um.



A Secretaria de Serviços Urbanos informa que nos próximos dias efetuará a limpeza de guias e sarjetas no bairro. No mês de fevereiro já notificou, limpou e autuou proprietários de terrenos que não fizeram a limpeza, ação esta de notificação que será repetida agora no mês de agosto.



A DENGUE EM OURINHOS



O último indicativo divulgado pelo Instituto Adolf Lutz informa que Ourinhos tem um total acumulado de 130 casos de Dengue, sendo 121 autóctones e 9 importados.



Felizmente Ourinhos não se encontra em situação epidêmica. Todas as ações que competem ao município estão sendo realizadas para o combate à Dengue e segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica, todo novo caso é preocupante. “Cada novo caso nos preocupa, porque indica que ainda há criadouros e que o Aedes infelizmente continua se proliferando, por isso não cansamos de pedir a todos que façam a sua parte e contribuam para que nossa cidade fique livre da Dengue. Temos feito arrastões nos bairros com maiores índices de infestação pelo mosquito Aedes Aegypti, mas sozinhos não conseguimos eliminar todos os criadouros, por isso o envolvimento da população é fundamental. Contamos com todos vocês nessa luta”, pede Lília.



10 MINUTOS POR SEMANA CONTRA A DENGUE



Ajude a combater a Dengue em Ourinhos. Verifique semanalmente em sua residência e trabalho, locais que podem acumular água, evitando assim que se formem criadouros do Aedes Aegypti.



Confira abaixo, os locais que você deve verificar:



* CAIXA D'ÀGUA



* CALHAS



* GALÕES, TONEIS, POÇOS, LATÕES E TAMBORES



* PNEUS E GARRAFAS VAZIAS



* RALOS



* BANDEJAS DO AR CONDICIONADO



* BANDEJAS DE GELADEIRA



* PRATOS DE VASOS DE PLANTA



* PLANTAS QUE ACUMULEM ÁGUA



* VASOS SANITÁRIOS SEM USO



* BALDES



* LONA PARA COBRIR ENTULHO



* PISCINAS E FONTES