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DEZ
16
16 DEZ 2014
SAÚDE
LUTA ANTIMANICOMIAL: GOVERNO DE OURINHOS IMPLANTA RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
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A Prefeitura de Ourinhos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, implantou oficialmente no dia 08 de dezembro, os serviços residenciais terapêuticos, com duasresidências que estão abrigando os 15 moradores do Instituto “Hermelino Agnes de Leão” (Hospital de Saúde Mental).



As residências terapêuticas são um espaço alternativo de moradia para pessoas que estão internadas há anos em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade e/ou família.



Uma das casas é composta por oito mulheres e a outra por sete homens, cujo cuidado ficará a cargo de uma equipe composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, cuidadores (24 horas), auxiliares de serviços gerais e uma gerente.



A Luta Antimanicomial ou desinstitucionalização e reintegração de pessoas com sofrimento mental severo e persistente, como também pode ser chamado, é tarefa a qual o SUS vem se dedicando nos últimos anos.



De acordo com o secretário municipal de saúde André Mello, os preparativos para a existência das residências tiveram início em Ourinhos desde o ano passado. “Nós demos início no ano passado a uma série de preparativos para acolher estes residentes que estavam aqui no Hospital de Saúde Mental de Ourinhos. Esta é uma política que se iniciou nos anos 80, para que nós tirássemos esse aspecto de quase prisão nos manicômios, onde as pessoas ficavam lá esquecidas e sem qualquer vínculo familiar. Portanto todos os hospitais do país estão sendo fechados e passarão por uma reforma e uma nova ideia no seu projeto terapêutico com outra finalidade, que não seja internação.”



A partir de agora, Ourinhos entra na história da desinstitucionalização com a implantação das Residências Terapêuticas, dando aos egressos do Instituto “Hermelino Agnes de Leao”, a oportunidade de ter uma moradia e viver em comunidade.



“Cerca de 90% dos pacientes que estavam no Hospital Psiquiátrico são pessoas de aproximadamente 90 anos de idade e que agora poderão sentir o prazer de ter um lar e receber toda a atenção que eles merecem, sem ter que viver como se fossem prisioneiros. É isso que nós queríamos e conseguimos atender a esse chamado, e hoje nós estamos inseridos em outro contexto no que diz respeito ao amparo da saúde mental”, finalizou o secretário.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social
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