Na última quarta-feira, 31, a Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou uma mobilização para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído em 18 de maio.
Nesta mesma data e local ocorreu uma ação socioeducativa em alusão a Luta Antimanicomial, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CAPS e Ambulatório de Saúde Mental.
CAMPANHA CONTRA O ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL
Durante o evento, foram distribuídos folders para a população, com o intuito de orientá-la sobre a necessidade de denunciar casos de abuso e exploração sexual de menores, conforme explicou a secretária de Assistência Social Maria Aparecida Finotti Oliveira “Cidinha”. “Nosso papel é sensibilizar o máximo de pessoas sobre a importância de denunciar qualquer tipo de abuso e exploração sexual a crianças e adolescentes, tanto por meio do Conselho Tutelar, quanto do Disque 100. É justamente desta maneira, encorajados que vamos conseguir lutar pelos direitos dessas crianças e fazer com que haja um enfrentamento da situação também pelos familiares. Uma comunidade que mantém ações protetivas com esse público consegue garantir a quebra do ciclo da violência. O CREAS possui equipe especializada e qualificada para fazer o acolhimento de vítimas de abuso e exploração sexual, juntamente com seus familiares; em articulação com uma rede de proteção”.
LUTA ANTIMANICOMIAL
Em alusão a Luta Antimanicomial, usuários do CAPS e residentes terapêuticos participaram de uma passeata pelas ruas da cidade, seguida de diversas atividades, como oficinas, com a finalidade de lutar pelos direitos das pessoas com sofrimento mental e o combate ao isolamento dos mesmos.
A Gerente do Ambulatório de Saúde Mental Rita de Cássia Rosa Calegaro falou a respeito da Luta e do movimento. “A Luta Antimanicomial é um processo longo, de tirar o ser humano em sofrimento mental de uma prisão e deixá-lo junto com a família e oferecer a eles um tratamento humanizado. Nós tentamos marcar essa data com comemorações na sociedade para que reflitam que essas pessoas não tem que ficar presas, pois o que pretendemos ter são espaços para que eles possam ficar, por exemplo, as residências terapêuticas. Isso é um processo longo, temos 15 anos da Lei 10.216 da reforma psiquiátrica e nós lutamos para que a população tome contato e perceba que é possível conviver com todo mundo”.
A prefeita Belkis Fernandes esteve presente durante o movimento e externou suas considerações. “Nós temos que cumprimentar a iniciativa pela Secretaria de Assistência Social e principalmente os profissionais que trabalham no CREAS por todo esse trabalho de mobilização e sensibilização importantíssimo, alertando que isso pode acontecer em qualquer família e as pessoas devem estar sempre alertas”.
“Em relação à Luta Antimanicomial isso é uma conquista, pois estamos vendo com o próprio trabalho que está sendo feito nas residências terapêuticas quando implantamos esse programa e acolhemos os pacientes crônicos que estavam esquecidos e confinados no Hospital Psiquiátrico. Nós acolhemos essas pessoas e resgatamos a identidade delas, dando dignidade e um convívio com a sociedade”. Essa luta não pode parar!”
Créditos da foto: Aline Antonagelo