A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou nesta quarta-feira, 29, o número atualizado de casos de Dengue em Ourinhos e faz um apelo à população para que todos colaborem no combate ao mosquito Aedes Aegypti para que nossa cidade não sirva de morada para esse intruso.
Desde o começo do ano, foram registrados 33 casos de Dengue, sendo 31 autóctones e 2 importados.Mesmo com esses números, a situação da doença está controlada e longe de um quadro de epidemia.
A Vigilância Epidemiológica tem realizado um combate constante à Dengue no município de Ourinhos. Desde o final de 2013, os agentes comunitários de saúde têm percorrido diversas regiões da cidade, sendo priorizadas aquelas que tiveram casos registrados da doença.
Além disso, a Vigilância Epidemiológica solicita aos munícipes que auxiliem no combate a Dengue, dedicando alguns minutos durante a semana para verificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença. Além de não deixar água parada, limpar os quintais e evitar o acúmulo de entulho.
RECOMENDAÇÕES PARA PREVENIR A DENGUE:
1- Manter boas condições de limpeza em seu quintal e terreno, evitando o acúmulo de lixos, mato e entulho,etc. Cobrir ou guardar em locais fechados entulhos, restos de obras, pneus, garrafas e demais objetos alojados no quintal;
2- Eliminar possíveis criadouros, removendo a água parada de diversos tipos de recipientes que ficam no quintal como: pratos de vasos de flores, vasos, bebedouros de animais, plásticos, garrafas, pneus, brinquedos, baldes e masseiras;
3- Manter as caixas d'água bem fechadas e também os galões e tambores d'água; limpar calhas; escoar a água das lajes; limpar e tratar a água da piscina com produtos químicos adequados; manter bem esticada a lona usada para cobrir entulhos e masseiras para evitar acúmulo de água;
4- Evitar ter bromélias em sua residência, pois servem como criadouros do mosquito transmissor da Dengue;
5- Usar semanalmente 10 minutos do seu tempo para inspecionar seu quintal e eliminar as águas paradas e possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegpyti.
Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença.
6- As instituições públicas e privadas, empresas e escolas, clubes, centros esportivos, cemitérios, hospitais, locais onde circulam muitas pessoas diariamente (classificados como imóveis especiais) devem escalar um funcionário para efetuar vistoria nas partes externas e internas dos prédios e eliminar os criadouros;
7- Residentes na zona rural devem seguir todas as recomendações acima e eliminar a água dos cochos;
8- Levar ao cemitério apenas vasos com flores naturais, com orifícios para escoamento de água, sem pratinhos e sem papel celofane ou plastificado. Flores artificiais e papéis decorativos transformam-se em criadouros do mosquito Aedes.