Mesmo com o intenso trabalho realizado pela Prefeitura de Ourinhos para inibir os casos de dengue na cidade, a união de forças de toda a população é imprescindível. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, pede a colaboração das instituições de ensino e empresas no combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Para a diretora da divisão de vigilância epidemiológica Lilia Sionéia Becheri é necessário contar com a ajuda de todos os órgãos. “Além da ajuda dos munícipes, gostaria também de solicitar que as instituições de ensino tanto públicas quanto privadas e também as empresas, que mantivessem um esquema de vigilância em seu prédio, para eliminar os criadouros do mosquito”.
Vale ressaltar que o bloqueio químico acontece somente em último caso, ou seja, para amenizar a presença dos mosquitos nas residências, o que não resulta na eliminação dos focos.
“As pessoas acreditam que a nebulização pode solucionar o problema e acabar com a dengue de uma vez por todas, mas na verdade isso não ocorre. Na verdade, o veneno não mata as larvas e sim os mosquitos e de nada adianta eliminá-los. Por isso, insistimos tanto na importância de eliminar os criadouros e desfazer dos objetos que sirvam de acúmulo de água. Se cada um fizer a sua parte nós podemos vencer essa luta”, solicitou Lilia.
De acordo com os dados atualizados até o dia 18 de março, Ourinhos apresenta um total de 620 casos de dengue, sendo 417 diagnosticados laboratorialmente e 203 por critério clínico epidemiológico. Além destes, um total de mil casos foram notificados como suspeitos e aguardam análise.
“A questão dos suspeitos é relativa, pois somente de 20 a 30% em média é confirmado como dengue”, esclarece Lilia.