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Carlos Alberto Apolinário, 38, frequenta o acolhimento na Fapi há 15 dias. Ele diz não ter o que reclamar. “O atendimento é maravilhoso, somos tratados com atenção. Nos trazem à tarde e de manhã vêm buscar. Jantamos, tomamos café, a comida é maravilhosa. E lá no Centro Pop a gente joga bola, toma café, almoça, é bem melhor que ficar na rua. Na rua é muito sofrimento”, diz.

Luiz Alberto de Moraes, 51, também elogia a ação social da Prefeitura de Ourinhos. Há um ano em situação de rua, ele já esteve em Brasília e Goiânia, mas não encontrou política de assistência social como em Ourinhos. “Frequento há 15 dias. Mas no Centro Pop sou atendido há um ano. Aqui na Fapi, pra mim é ótimo. Temos três banheiros, marmita à noite. Esses dias recebemos até lanche. Não tem o que reclamar. Daqui vamos para o Centro Pop, fazemos barba, lavamos roupa, tomamos banho, assistimos televisão, fora os projetos sociais das psicólogas e assistentes sociais que dão encaminhamento para sair da rua”, afirma.

João Luciano Neto, 23, é acolhido no Fundo Social há uma semana. Ele avalia o local como adequado para conviver. “Tem alimento, tem banho, pra mim está sendo melhor que ficar na rua. Depois, lá no Centro Pop, sempre fui atendido muito bem e não tenho do que reclamar do acolhimento. Me sinto muito bem”, declara.

O acolhimento na Fapi começou dia 7 de abril com o objetivo de tirar as pessoas de aglomerações nas ruas e monitorar a saúde dos atendidos, evitando o contágio e propagação do novo coronavírus.

COMO FUNCIONA

Equipes do NAIA fazem o trabalho de abordagem nas ruas e o encaminhamento das pessoas ao Centro Pop onde recebem alimentação e serviços de higiene. No local, enfermeiros da Secretaria Municipal da Saúde fazem avaliações individuais de saúde. As pessoas com suspeitas ou sintomas de gripe são encaminhadas às Unidades Básicas de Saúde. As que estiverem saudáveis são transportadas em um ônibus até o salão do Fundo Social da Fapi, onde podem permanecer até o dia seguinte, quando retornam ao Centro Pop.