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AGO
30
30 AGO 2013
CULTURA
Orfeu será reapresentada domingo no Teatro Municipal com entrada franca
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Será apresentada pela segunda vez no próximo domingo, 1º de setembro, às 20h30, no Teatro Municipal "Miguel Cury", a peça teatral "Orfeu", escrita por Vinícius de Moraes na década de 50 e que foi montada pela Secretaria Municipal de Cultura este ano por conta das homenagens prestadas ao autor durante do 13o Festival de Música de Ourinhos. O elenco é formado por alunos do Curso de Teatro da Prefeitura, iniciado no primeiro semestre deste ano. A entrada é franca.

A peça conta a história dos personagens da mitologia grega Orfeu e Eurídice, que Vinícius transportou para a realidade dos morros cariocas. A montagem tem a direção, preparação corporal e coreográfica de Karina Zimmermann, que também coordena o Curso de Teatro da Prefeitura. Participam também os músicos Sandro Santos, José Luiz Campos Alves, Agnaldo Burgo Junior e os alunos de percussão da Escola Municipal de Música. A cenografia é de Nilza Guerreiro, figurinos de Alessa Passos e Karina Zimmermann (parte confeccionada pelo Bailado), iluminação de Neguitinho e projeto gráfico de Pedro Faber.

"Essa foi a primeira montagem do Curso de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura e pretendemos realizar outras apresentações de Orfeu até o final do ano complementando as aulas oferecidas aos alunos", disse Karina Zimmermann. Segundo ela, outra montagem está sendo preparada para o final do ano.

"Pretendemos apresentar novamente a peça Orfeu, que já provocou elogios do público no Festival de Música, em novembro, durante a semana que vamos promover por conta do Dia da Consciência Negra", adiantou o secretário de Cultura, Fernando Cavezali. O espetáculo concebido por Vinícius foi o primeiro a levar artistas negros ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, explicou o secretário.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 3302-1400 ou no facebook.com/culturaourinhos

A Mitologia - "Orfeu na Trácia uniu-se à bela ninfa Eurídice. Um dia, Eurídice fugindo à perseguição amorosa do pastor Aristeu, não viu uma serpente oculta na espessura da relva, e por ela foi picada. Eurídice morreu em consequência, e desde então Orfeu procurou em vão consolar sua pena enchendo as montanhas da Trácia com os sons da lira que lhe dera Apolo. Mas nada podia mitigar-lhe a dor e a lembrança de Eurídice que perseguia-o em todas as horas. Não podendo viver sem ela, resolveu ir buscá-la nas sombrias paragens onde habitam os corações que não se enterneceram com os rogos humanos. Aos acentos melódicos de sua lira, os espectros dos que vivem sem luz acorreram para ouvi-lo, o Cérbero aquietou o abismo de suas três bocas. Abordando finalmente o inexorável Rei das Sombras, Orfeu dele obteve o favor de retornar com Eurídice ao Sol, porém seu rogo só foi atendido com a condição de que não olhasse para trás a ver se sua amada o seguia, ou então a perderia para sempre.

As Bacantes, ofendidas com a fidelidade de Orfeu à amada desaparecida, a quem ele busca perdido em soluços de saudade, e vendo-se desdenhadas, atiram-se contra ele numa noite santa, depois recolheram seus despojos e os sepultaram ao pé do Olimpo. Sua cabeça e sua lira, que haviam sido atiradas ao rio, a correnteza jogou-as na praia da Ilha de Lesbos, de onde foram piedosamente recolhidas e guardadas."

Palavras de Vinícius - "Esta peça é uma homenagem ao negro brasileiro, a quem, de resto, a devo; e não apenas pela sua contribuição tão orgânica à cultura deste país, - melhor, pelo seu apaixonante estilo de viver que me permitiu, sem esforço, num simples relampejar do pensamento, sentir no divino músico da Trácia a natureza de um dos divinos músicos do morro carioca"

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social
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