Ir para o conteúdo

Prefeitura de Ourinhos e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Ourinhos
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Youtube
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
JAN
24
24 JAN 2014
ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Secretaria de Assistência Social alerta população para não dar esmolas à população de rua
enviar para um amigo
receba notícias

Preocupada com o índice da população de rua, a Prefeitura Municipal de Ourinhos, por meio da Secretaria de Assistência Social está preparando uma nova campanha baseada nos princípios dos direitos humanos para resolver esta questão.

Neste momento, a pasta de Assistência Social está fazendo o levantamento de dados da população de rua, para comparar com o censo realizado em outubro de 2010. O relatório está em fase de acabamento e logo será divulgado.

A secretária de Assistência Social Maria Aparecida Finotti Oliveira, “Cidinha” explica que atualmente a política de assistência social do município oferece uma série de serviços para o acompanhamento da população de rua.

“A rede de atendimento a população de rua conta com a equipe do NAIA (Núcleo de Atendimento a Infância e Adolescência) que faz abordagem, oferece serviços de atendimento e estabelece um contato com a população de rua. Temos o CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social) que faz o atendimento, verificação das necessidades, situação familiar e saúde das pessoas em situação de Rua”, explicou Cidinha.

“Também temos o S.O.S (Serviço de Obras Sociais), que faz o abrigamento dessa população de rua que não tem família, ou que rompeu o vínculo familiar e não deseja voltar para casa. Nesse albergue é feito um plano de acompanhamento, visando a promoção da reintegração familiar e socialização”, informou a secretária de Assistência Social.

A diretora de Proteção Social Especial Andreia Resende Nichio Pantoja destaca que, além da população de rua proveniente do município, existem também casos de migrantes, também conhecidos como “trecheiros”.

“Como Ourinhos fica em um ponto estratégico de rodovias, é muito comum o trânsito de migrantes (“trecheiros”) que passam e ficam pela cidade por alguns dias. Neste caso, encaminhamos o trecheiro para o município de origem. As passagens e auxílio neste caso é fornecido pelo o Núcleo POP, localizado na rodoviária”, esclareceu diretora de Proteção Social Especial.

Andreia destaca que a Assistência Social também conta com o apoio da promotoria para fazer com que a família faça cumprir com o seu papel moral com relação aos seus membros em situação de rua, sem contar o apoio da Polícia Militar que nos casos em que é acionada sempre fornece apoio.



Não dar esmolas



A questão da população de rua é delicada e sua solução não é tão fácil. De acordo com a secretária de Assistência Social, apesar de todas as pessoas em situação de rua serem abordadas por agentes da assistência social, nem todas aceitam ajuda.

“Oferecemos serviços de saúde, médicos e o abrigo, todavia, muitas delas não aceitam, até mesmo por conta de uso de drogas psicoativas ou por algum transtorno mental”, ressaltou Cidinha.

Outra dificuldade encontrada é que muitos moradores de rua já tem um circuito de sobrevivência, proporcionado pela própria população. “Ao dar objetos, comida e dinheiro possibilita que a pessoa mantenha-se na rua. Para alguns a situação de rua é cômoda, visto que já conseguem tudo o que precisam para viver, por meio de esmolas, logo não aceitam ir para o albergue ou o acompanhamento da assistência social”, analisou a Secretária de Assistência Social.

Para a diretora de Proteção Social Especial a concessão de esmolas é prejudicial a rede de atendimento municipal as pessoas em situação de rua.

“A concessão de esmolas é paliativa, não resolve o problema e mantém a pessoa na rua. Não somos contrários a doação. Porém, acreditamos que a doação deve ser realizada para o SOS, que é uma unidade de acolhimento, atendimento. Assim, as pessoas não terão mais sustento nas ruas e procurarão um auxílio capacitado. Hoje, o grande desafio é a conscientização e sensibilização a não dar esmolas e sim aconselhar as pessoas a procurarem o SOS, e a Assistência Social”, declarou a diretora.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social
Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia